학술논문

PERFIL DOS TRABALHADORES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA DE UMA CAPITAL DO NORDESTE DO BRASIL.
Document Type
Academic Journal
Source
Revista de Atencao Primaria a Saude (REV APS), jul-set2016; 19(3): 434-445. (12p)
Subject
Language
Portuguese
ISSN
1516-7704
Abstract
The study aimed to characterize graduated workers of the Family Health Strategy (ESF) and their work in a capital of Brazil, through a cross-sectional study with a random sample of 342 dentists (n = 118), nurses (n = 127) and physicians (n = 97). Data were collected through a selfadministered questionnaire. To present the results we used the descriptive and inferential statistics. The majority of the sample (83.3%) was formed by women, with a mean age of 45.8 years and 20.4 years of training. 77.2% of respondents had attended specialization and 9.7% attended medical residency. More than half of nurses and dentists were in the same Family Health Team for at least three years, while physicians were for shorter periods, being in the early or late stages of career. Temporary contracts were reported by 81.4% of the physicians, 70.3% of dentists and 43.3% of nurses. 81.9% of nurses informed exclusive dedication to the ESF, while this was informed by 64.4% of dentists and 55.7% of physicians. Respondents would offer an average of 75.6 individual consultations and group activities of 1.3, each week. They spent an average percentage of their time, monitoring specific community groups and 32.5% on prevention and health promotion activities. Physicians performed more individual consultations and participated in fewer group activities. Dentists oriented their major activities to spontaneous demand and nurses for the care to specific groups. The results of this study showed similarities and characteristics with health workers in João Pessoa, and typical practices of professional categories.
O estudo objetivou caracterizar trabalhadores de nível superior da Estratégia Saúde da Família (ESF) e seu trabalho em uma capital do Brasil, por meio de um estudo transversal, com uma amostra aleatória de 342 cirurgiões-dentistas (n=118), enfermeiros (n=127) e médicos (n=97). Os dados foram coletados por meio de um questionário autoaplicado. Para apresentação dos resultados, foi utilizada a estatística descritiva e inferencial. A maior parte da amostra (83,3%) foi de mulheres, com média de idade de 45,8 anos (dp=13,6) e de 20,4 anos de formação (dp= 13,3). Dos entrevistados, 77,2% cursaram especialização e 9,7%, residência. Mais da metade dos enfermeiros e cirurgiões- -dentistas estavam na mesma Equipe Saúde da Família (EqSF) há pelo menos 3 anos, enquanto os médicos estavam por períodos inferiores, atuando na fase inicial e tardia da carreira. Contratos temporários foram declarados por 81,4% dos médicos, 70,3% dos cirurgiões-dentistas e 43,3% dos enfermeiros. Dedicavam-se exclusivamente à ESF 81,9% dos enfermeiros, 64,4% dos cirurgiões-dentistas e 55,7% dos médicos. Os entrevistados ofereciam uma média de 75,6 consultas individuais (dp=43,4) e 1,3 atividades de grupo por semana. Dedicavam um percentual médio de seu tempo semanal de trabalho de 60,0% para o acompanhamento de grupos específicos e 32,5% com atividades de prevenção e promoção da saúde. Médicos realizavam mais consultas individuais e participavam de um número menor de atividades de grupo. Cirurgiõesdentistas orientavam a organização de seus atendimentos pela demanda espontânea e enfermeiros, pelo atendimento a grupos específicos. Os resultados deste estudo apontaram similaridades e especificidades dos trabalhadores investigados, além de traços de práticas típicas das categorias profissionais.