학술논문

Criopreservação de medula óssea e células pluripotentes periféricas utilizando um congelador programável: experiência em 86 congelamentos
Document Type
article
Source
Revista da Associação Médica Brasileira. June 1997 43(2)
Subject
Transplante de medula óssea
Congelamento
Células primitivas
Language
Portuguese
ISSN
0104-4230
Abstract
A infusão de células hematopoéticas totipotentes criopreservadas permite a recuperação da hematopoese após quimioterapia mieloablativa. OBJETIVO. A formação de cristais de gelo durante o processo de congelamento é o fator principal que causa ruptura das estruturas celulares. A criopreservação dessas células a uma taxa constante preveniria os danos causados pelo congelamento brusco. MÉTODOS. Vinte e três pacientes com mediana de 25 anos (variação 3-57) tiveram a medula óssea e/ou células-tronco periféricas (CTP) coletadas no período de março de 1993 a outubro de 1994, totalizando 86 congelamentos. Os pacientes apresentavam as seguintes neoplasias: linfoma não-Hodgkin (n=5), leucemia mielóide aguda (n=8), leucemia linfóide aguda (n=6), doença de Hodgkin (n=3) e mieloma múltiplo (n=1). O congelamento foi controlado por um computador, acoplado ao sistema, às seguintes temperaturas: -1°C/min até -45°C e depois a -10°C/min até -80°C. Após o congelamento, as células foram mantidas em freezer a -110°C até o momento da infusão. Para obtenção das CTP, empregou-se o fator de crescimento estimulante de granulócitos (G-CSF). RESULTADOS. Uma mediana de 3,16 x 10(8) céls./kg (variação 0,86-24,22) de CTP e 2,03 x 10(8) céls./kg (variação 0,19-12,21) de medula óssea foi congelada. A mediana para atingir granulócitos maior ou igual a 500/µL e plaquetas maior que 20.000/µL foi de 12 dias (variação 8-40) e 31 dias (variação 8-80), respectivamente. Todos os pacientes tiveram recuperação hematopoética após a infusão das células criopreservadas. CONCLUSÃO. A criopreservação em congelador programável permite o armazenamento de células hematopoéticas e, potencialmente, pode causar menor dano celular.