학술논문

Perfil de autoanticorpos e correlação clínica em um grupo de pacientes com esclerose sistêmica na região sul do Brasil
Document Type
article
Source
Revista Brasileira de Reumatologia. August 2011 51(4)
Subject
Escleroderma sistêmico
autoimunidade
autoanticorpos
Language
Portuguese
ISSN
0482-5004
Abstract
OBJETIVOS: Este estudo visou à análise das manifestações da esclerose sistêmica (ES), com ênfase na pesquisa dos autoanticorpos e de suas correlações clínicas, na população de pacientes em acompanhamento no ambulatório de ES do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo transversal com 96 pacientes em acompanhamento no ambulatório de ES do hospital, entre setembro de 2007 e setembro de 2009. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do sexo feminino, com idade entre a quarta e quinta décadas e tempo de doença com mediana de 10 anos. A forma cutânea limitada de ES foi a mais prevalente. Na análise dos autoanticorpos, o anticorpo anticentromérico (ACA) associou-se a ES forma limitada, idade mais avançada ao diagnóstico, maior tempo de doença, intervalo maior entre o surgimento do fenômeno de Raynaud (FRy) e o primeiro sintoma não FRy, maior prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e de bloqueios de condução cardíaca. O anticorpo antitopoisomerase-1 (antitopo-1, previamente denominado anti-Scl-70) foi mais comum na forma difusa da ES, na presença de doença ativa e de úlceras digitais. O anticorpo anti-RNA polimerase III (antipol III) correlacionou-se com a forma difusa de ES, presença de doença ativa e sinovite. CONCLUSÕES: Este estudo vem ressaltar e ratificar o papel relevante dos autoanticorpos na avaliação dos pacientes com ES, sendo possível correlacionar o perfil autoimune dessa população com manifestações específicas da doença