학술논문

Pico do fluxo expiratório no acompanhamento de crianças asmáticas
Document Type
article
Source
Jornal de Pediatria. December 2006 82(6)
Subject
Asma
monitoramento
pico do fluxo expiratório
Language
Portuguese
ISSN
0021-7557
Abstract
OBJETIVO: Correlacionar as medidas de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), pico do fluxo expiratório (PFE) e parâmetros clínicos em crianças com asma moderada a grave. MÉTODOS: Trata-se de um estudo de coorte não concorrente, realizado em ambulatório de pneumologia pediátrica, em Belo Horizonte, MG, de março a outubro de 2002. Participaram do estudo crianças entre 5 e 16 anos, com asma persistente, em uso de beclometasona na dosagem mínima de 500 mcg/dia, com sintomas controlados há pelo menos 3 meses. Foram selecionados 75 pacientes (96,1%) de forma aleatória simples, os quais foram acompanhados durante 3 meses, sendo avaliados o escore clínico e as provas de função pulmonar (PFE e VEF1). Os resultados foram analisados através da regressão linear de Pearson. RESULTADOS: Entre os valores absolutos e percentuais do PFE e o escore clínico, a correlação foi negativa e muito próxima a zero, o que significa uma correlação fraca, sem significância estatística. O mesmo se observa entre VEF1 e escore clínico. A correlação entre VEF1 e PFE apresentou valor positivo e com significância estatística (p = 0,000). CONCLUSÕES: Como o melhor parâmetro para avaliar obstrução de vias aéreas é o VEF1, o encontro de correlação positiva entre este e os valores absolutos do PFE reforça a importância do seu uso e permite recomendar a mensuração do PFE no manejo das crianças asmáticas, sobretudo nos casos graves.