학술논문

LDL oxidada: Como um fator de risco para doença cardiovascular no transplante renal
Document Type
article
Source
Brazilian Journal of Nephrology. June 2016 38(2)
Subject
doenças cardiovasculares
estresse oxidativo
fosfatos de cálcio
transplante de rim
Language
Portuguese
ISSN
0101-2800
Abstract
Objetivos: A taxa de mortalidade de pacientes com doença renal crônica (DRC), que tenham sido submetidos à terapia de substituição renal, é muito elevada devido a doenças cardiovasculares (DCV). Alguns estudos indicaram que a ciclosporina A (CsA), um medicamento utilizado para prevenir a rejeição de transplante, está associada à perda óssea após o transplante. Além disso, ela tem um efeito oxidante sobre os lipídeos circulantes. Seu efeito pró-oxidante nas membranas celulares provoca a liberação de cálcio. Este estudo teve como objetivo analisar se o transplante renal pode ou não resultar em melhora no estresse oxidativo (EO); e avaliar a associação entre a LDL oxidada (LDL-ox) e algumas variáveis na predição do risco de DCV em pacientes transplantados renais (TR), comparados com o grupo controle. Materiais e Métodos: Um total de 30 pacientes com DRC foram recrutados para avaliação das alterações dependentes do tempo no biomarcador de EO antes e após TR. Foram avaliados: LDL-ox, parâmetros do metabolismo dos lipídeos, a CsA, creatinina, cálcio e fosfato tanto antes do TR, 10 dias e 6 meses após o TR, em comparação com o grupo controle (n = 30). Resultados: após 6 meses, a concentração de LDL-ox mudou de 79,7 ± 9,7-72 ± 7 mU/ml (p < 0,009). O nível de fosfato de cálcio foi positivamente correlacionado com a concentração de LDL-ox (R = 0,467, p = 0,011) e ciclosporina (r = 0,419, p = 0,024) 6 meses após o transplante. Conclusão: Os resultados indicaram que a restauração da função renal pelo transplante, melhora o estresse oxidativo induzido pela uremia. O produto de fosfato de cálcio, como um fator de risco independente para DCV, correlaciona-se com o LDL-ox antes do TR e 6 meses após o TR. O produto de fosfato de cálcio também se correlaciona com a ciclosporina no grupo TR.