학술논문

O EXERCICIO FISICO COMO POTENCIAL REDUTOR DA CARDIOTOXICIDADE INDUZIDA POR TRATAMENTOS ANTINEOPLASICOS: REVISAO SISTEMATICA/Physical exercise as potential reducer of cardiotoxicity induced by antineoplastic treatments: systematic review
Document Type
Academic Journal
Source
Revista Brasileira de Prescricao e Fisiologia do Exercicio. Nov-Dec, 2017, Vol. 11 Issue 69, p692, 11 p.
Subject
Brasil
Language
Portuguese
ISSN
1981-9900
Abstract
Introdução: Atualmente o tratamento oncológico atingiu um patamar de alta fidedignidade no diagnóstico e alta qualidade no tratamento, entretanto as comorbidades associadas ao tratamento se tornaram um problema para os sobreviventes. Dentre essas comorbidades a cardiotoxicidade é muito temida. O exercício físico vem se mostrando uma ferramenta eficaz no combate das comorbidades e os efeitos deletérios do tratamento antineoplásico. Objetivo: Essa revisão teve o intuito de realizar um levantamento da literatura sobre os possíveis efeitos benéficos do exercício físico para reduzir os efeitos deletérios da cardiotoxicidade. Métodos: As bases de dados pesquisadas foram Pubmed/Medline, Scielo e PEDro. Os descritores selecionados foram "exercise", "cardiotoxicity" e "neoplasm" assim como o descritor não controlado "cancer" e as respectivas traduções para o português. Resultados: Foram selecionados quatro artigos para fazer parte da revisão, publicados entre os anos de 2007 a 2013. Todos os artigos foram realizados na população com câncer de mama; dentre os resultados encontrados os diversos autores observaram efeitos positivos no V[O.sub.2] max, frequência cardíaca de repouso, perfusão sanguínea tumoral, pressão arterial sistólica. Discussão: Os resultados encontrados vão ao encontro de outras revisões sistemáticas publicadas, que estudaram os efeitos do exercício físico nas variáveis cardiovasculares após tratamento antineoplásico; estudos em modelos animais também vêm mostrando que o exercício físico pode ser uma ferramenta eficaz no combate a cardiotoxicidade. Conclusão: É possível identificar que o exercício físico se apresenta como potencial benfeitor no combate aos efeitos deletérios da cardiotoxicidade, além de se demonstrar viável e seguro, quando estruturado por profissionais da saúde. Palavras-chave: Câncer. Cardiotoxicidade. Atividade Física. Introduction: Currently the oncological treatment has reached a new level of high reliability in diagnosis and high-quality treatment, however the comorbidities associated with the treatment have become a problem for the survivors. Among these comorbidities, cardiotoxicity is one of the most dangerous. Exercise has proven an effective tool in the struggle against the comorbidities and the deleterious effects of the anticancer treatment. Objective: This review aimed to conduct a survey in the literature about possible beneficial effects of physical exercise in reducing the deleterious effects of cardiotoxicity. Methods: The databases searched were PubMed/Medline, Scielo and PEDro. The selected keywords were "exercise", "cardiotoxicity", "neoplasm" and the uncontrolled keyword "cancer" and their respective translations to Portuguese. Results: Four articles were selected to be part of this review published between the years of 2007 and 2013. All studies were performed in the population with breast cancer; among the findings the authors observed positive effects on VO2peak, resting heart rate, tumor blood perfusion, systolic blood pressure. Discussion: The results are in line with other published systematic reviews that studied the effects of exercise on cardiovascular parameters after neoplasic treatment. Studies in animal models also show that exercise can be an effective tool to mitigate deleterious effects of cardiotoxicity. Conclusion: It is possible to identify that physical exercise can be presented as a potential benefactor against the harmful effects of cardiotoxicity, Exercise is also viable and secure when prescribed by health professionals. Key words: Cancer. Cardiotoxicity. Physical Activity.
INTRODUÇÃO O câncer como causa de óbito vem se tornando cada vez mais comum na sociedade moderna e, apesar, de as neoplasias não serem uma doença da idade moderna, foi [...]