부산대학교 도서관

A corrida global ao hidrogénio verde não tem apenas a ver com a descarbonização, mas também com a energia e o lucro. Analisando a formação de um projeto político em torno de uma economia emergente de hidrogênio na África do Sul, este artigo mostra que as transições de hidrogénio são fundamentalmente processos contestados. Empregando a teoria da hegemonia (neo)gramsciana e a análise política materialista histórica, expõem-se quatro iniciativas concorrentes no debate político: extrativismo verde, desenvolvimentismo verde, fossilismo e justiça energética. Os resultados indicam o domínio do extrativismo verde, que prioriza a exportação de hidrogênio verde para a Europa e reproduz padrões de neocolonialismo e trocas ecológicas desiguais. As contestações surgem tanto de forças reacionárias agarradas aos combustíveis fósseis como de iniciativas que procuram transições centradas na justiça através do desenvolvimentismo verde e da justiça energética. Este estudo contribui para o debate sobre a justiça na transição energética global, destacando caminhos alternativos de transição no Sul global que desafiam o extrativismo verde através do desenvolvimento industrial soberano e da justiça energética. [ABSTRACT FROM AUTHOR]