학술논문

Amamentação e comportamentos externalizantes na infância e adolescência em uma coorte de nascimentos.
Document Type
Article
Source
Pan American Journal of Public Health. 2017, Vol. 41, p1-9. 9p.
Subject
Language
Portuguese
ISSN
1020-4989
Abstract
Objetivo. Avaliar a associação entre tempo de amamentação e comportamentos externalizantes na infância e na adolescência. Métodos. Foram utilizados dados da Coorte de Nascimentos de Pelotas de 1993. As informações sobre amamentação foram coletadas aos 12 meses. O comportamento foi avaliado aos 4 anos pelo instrumento Child Behavior Checklist (CBCL) e aos 11 e 15 anos pelo Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ), ambos aplicados às mães ou aos responsáveis pela criança. Dos 5 249 participantes da coorte, foram avaliados aqueles com informações completas para amamentação e comportamentos externalizantes: 630 crianças aos 4 anos, 1 227 adolescentes aos 11 anos e 1 199 aos 15 anos. A associação entre duração da amamentação e comportamentos externalizantes foi avaliada por meio de regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Resultados. Aos 11 anos, após ajuste para fatores de confusão, as crianças que foram amamentadas por pelo menos 6 meses tiveram menor risco de hiperatividade (RR = 0,54; IC95%: 0,32 a 0,91) em comparação às amamentadas por menos de 1 mês. No entanto, aos 4 e 15 anos, a duração da amamentação não esteve associada aos comportamentos externalizantes. Conclusões. Embora o aleitamento materno por pelo menos 6 meses tenha sido inversamente associado à hiperatividade aos 11 anos, nenhuma associação foi observada aos 4 e aos 15 anos. Novos estudos longitudinais devem considerar outros fatores que influenciam os comportamentos externalizantes, tais como presença do pai no ambiente familiar, violência doméstica e maus-tratos e qualidade da relação mãe-filho. [ABSTRACT FROM AUTHOR]