부산대학교 도서관

Resumo: Projetar sistemas multiespécies com afinidade climática adequada e identificar a vulnerabilidade das espécies sob mudanças climáticas são desafios atuais para alcançar uma adaptação bem‐sucedida de sistemas naturais. Para resolver esse problema precisamos (1) identificar grupos de espécies com similaridade climática em cenários climáticos e (2) identificar áreas com alto valour de conservação sob previsão de mudança climática.Para reconhecer espécies com exigências de nicho climático semelhantes que podem ser agrupadas para cultivo misto no Brasil, empregamos Modelos de Nicho Ecológico (MNEs) e ρ de Spearman para sobreposição. Também usamos algoritmos de priorização para mapear áreas de alto valour de conservação usando dois Caminhos Socioeconômicos Compartilhados (SSP2‐4.5 e SSP5‐8.5) para avaliar os impactos das mudanças climáticas de médio prazo (2041–2060) e longo prazo (2061–2080).Identificamos 15 grupos de espécies com afinidades climáticas mais específicas em diferentes períodos representados em dendrogramas de agrupamento hierárquico, que podem ser combinados em sistemas agroecológicos agroflorestais. Além disso, destacamos as áreas climaticamente adequadas para esses grupos de espécies, fornecendo assim uma visão de onde diferentes espécies precisarão ser plantadas ao longo do tempo para serem conservadas. Além disso, observamos que a mudança climática está prevista para modificar a associação espacial desses grupos em diferentes cenários climáticos futuros, causando uma mudança média negativa na similaridade climática das espécies de 9,5% a 13,7% no cenário SSP2‐4.5 e 9,5% a 10,5%. sob SSP5‐8.5, para 2041–2060 e 2061–2080, respectivamente.Síntese e aplicações. Nossos resultados fornecem uma estrutura para a conservação agroflorestal. Os grupos de espécies com afinidades climáticas mais específicas identificadas e as áreas climaticamente adequadas podem ser combinados em sistemas produtivos agroecológicos, e fornecem uma visão de onde diferentes espécies podem ser plantadas ao longo do tempo. Além disso, as zonas prioritárias de conservação que exibem alta estabilidade climática para cada espécie individualmente e de uma só vez podem ser incorporadas aos planos de conservação do Brasil pelos formuladores de políticas, a fim de priorizar locais específicos. Por fim, instamos os formuladores de políticas, organizações conservacionistas e doadores a promover intervenções envolvendo agricultores e comunidades locais, uma vez que as espécies avaliadas comprovadamente mantêm paisagens com fragmentos florestais produtivos e podem ser conservadas em diferentes ecossistemas brasileiros. [ABSTRACT FROM AUTHOR]