학술논문

Comparação das Pressões Respiratórias Máximas no Pré e Pósoperatório de Cirurgias de Risco Eletivas.
Document Type
Article
Source
Revista Inspirar Movimento & Saude. out-dez2014, Vol. 6 Issue 5, p11-14. 4p.
Subject
Language
Portuguese
ISSN
2175-537X
Abstract
As toracotomias e as laparotomias altas são consideradas cirurgias de risco pela alta prevalência de complicações respiratórias pós-operatórias. Essas complicações podem ser ocasionadas pela disfunção diafragmática persistente, porém está pouco elucidado se há diferença no período de restituição da força muscular respiratória após esses dois procedimentos cirúrgicos. Objetivo: Comparar a evolução da força muscular respiratória no pós-operatório de toracotomias e laparotomias altas eletivas. Materiais e Métodos: O estudo realizado foi descritivo longitudinal, sendo avaliados 16 pacientes, 8 toracotomias e 8 laparotomias, todas cirurgias eletivas, a céu aberto e com anestesia geral. Os pacientes foram avaliados no pré-operatório, 2o, 3o e 10° pós-operatório quanto à função muscular respiratória por meio da manovacuometria, sendo realizadas as médias de pressão inspiratória máxima (PImáx) e pressão expiratória máxima (PEmáx). As variáveis de controle foram idade, gênero, IMC, sintomas respiratórios e doença pulmonar prévia. Resultados: Os grupos foram comparáveis em todas as variáveis exceto no IMC. Nos pacientes submetidos à toracotomia, os valores de PImáx e PEmáx apresentaram diferença estatisticamente significante quando se comparou o pré-operatório com cada dia de pós-operatório, mas não entre os dias de pós-operatório. Nos pacientes que realizaram cirurgia abdominal alta os valores de PImáx e PEmáx apresentaram diferença estatisticamente significante entre o pré-operatório e o 2° e 3o pós-operatório. Entre o pré-operatório e o 10° pós-operatório e entre os dias de pós--operatórios não houve diferença estatisticamente significante. Conclusão: Na amostra estudada observou-se que os pacientes submetidos à laparotomias altas recuperaram a força muscular respiratória até o 10° pós-operatório, e os pacientes submetidos às toracotomias não a recuperaram durante o período do estudo. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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