학술논문
Assimetria das series temporais de forca entre os membros superiores de escaladores esportivos
Document Type
Academic Journal
Author
Source
Brazilian Journal of Motor Behavior. July, 2023, Vol. 17 Issue 2, p52, 2 p.
Subject
Language
English
Abstract
Referencias bibliograficas: (1.) Abreu EAC, Araujo SRS, Cancado GHCP, Andrade AGP, Chagas MH, Menzel HJK. TEST-retest reliability of kinetic variables measured on campus board in sport climbers. Sports Biomech 2018;3141:1-14. [...]
Contextualizacao: A diferenca na forca entre os membros superiores de escaladores esportivos no Campus Board (CB) e investigada por meio do pico de forca. Menzel (1) e colaboradores nao identificaram diferencas significativas entre o pico de forca medio de escaladores avaliados no CB entre o membro esquerdo (501,3 [+ or -] 54,0N) e membro direito (510,5 [+ or -] 61,3N). Contudo, esta variavel representa apenas um momento durante a execucao da tarefa motora, diferentemente da analise de toda serie temporal de forca. Este tipo de analise permite identificar se existem padroes assimetricos na producao de forca em escaladores considerando todo o movimento. Treinadores e atletas se beneficiariam do uso da analise de series temporais, uma vez que, possibilitaria detectar, para alem de eventos arbitrariamente definidos na curva forca-tempo, outros periodos em que a assimetria na producao de forca possa ocorrer. Isso aumentaria a compreensao do desempenho na tarefa motora analisada. Objetivo: Comparar as curvas forca-tempo entre o membro superior direito e esquerdo de escaladores esportivos durante o exercicio bote com acoes concentricas no CB. Material e metodos: Participaram 15 escaladores avancados (38,8 [+ or -] 6,1 anos; 67,8 [+ or - ] 5,5 kg e 172,8 [+ or -] 5,6 cm) que relataram escalar um nivel de dificuldade superior ao oitavo grau no sistema brasileiro de graduacao. Todos escalavam a mais de 5 anos e treinavam no CB a pelo menos um ano. Foi solicitado aos participantes alcancar a agarra mais alta possivel lancando as duas maos simultaneamente. Para isso a acao concentrica de flexao dos cotovelos e extensao de ombros deveria ser o mais rapido possivel. O CB foi instrumentalizado com duas celulas de carga fixadas verticalmente nas primeiras agarras a uma distancia de 50 cm uma da outra. As cinco agarras superiores estavam dispostas uma acima da outra e distantes 15cm. A frequencia de amostragem foi de 500 Hz; filtro Butterworth de 2a ordem 10Hz implementado pelo programa DASYlab[R], versao 11.0. Os dados das series temporais foram normalizados para 100% da duracao do movimento, alinhados pelo pico de forca e avaliados por meio de mapeamento estatistico parametrico (SPM) implementado por codigo aberto no Matlab 2021a (2). Todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido aprovado pelo COEP/UFMG sob parecer numero: 237.168. Resultados: A analise do SPM indicou que nao houve diferenca significativa (p > 0,05; [t.sup.*] = 4,014) na producao de forca entre o membro superior esquerdo e direito ao longo de todo o movimento (Figura 1). Conclusoes: A caracteristica simetrica da forca em escaladores avancados pode ser consequencia do nivel de desempenho pois, em vias com maior grau de dificuldade, os escaladores possuem menos possibilidade de escolher qual mao irao utilizar para continuar escalando. Isso implica em uma demandada balanceada da forca entre os membros contralaterais. O treinamento no CB, devido a sua estrutura fisica proporcional, parece demandar de maneira semelhante a producao de forca entre os membros esquerdo e direito. Conclui-se por meios da analise das series temporais que escaladores avancados que utilizam o CB em suas rotinas de treinamento apresentaram uma producao simetrica da forca durante todo o movimento no bote concentrico.
Contextualizacao: A diferenca na forca entre os membros superiores de escaladores esportivos no Campus Board (CB) e investigada por meio do pico de forca. Menzel (1) e colaboradores nao identificaram diferencas significativas entre o pico de forca medio de escaladores avaliados no CB entre o membro esquerdo (501,3 [+ or -] 54,0N) e membro direito (510,5 [+ or -] 61,3N). Contudo, esta variavel representa apenas um momento durante a execucao da tarefa motora, diferentemente da analise de toda serie temporal de forca. Este tipo de analise permite identificar se existem padroes assimetricos na producao de forca em escaladores considerando todo o movimento. Treinadores e atletas se beneficiariam do uso da analise de series temporais, uma vez que, possibilitaria detectar, para alem de eventos arbitrariamente definidos na curva forca-tempo, outros periodos em que a assimetria na producao de forca possa ocorrer. Isso aumentaria a compreensao do desempenho na tarefa motora analisada. Objetivo: Comparar as curvas forca-tempo entre o membro superior direito e esquerdo de escaladores esportivos durante o exercicio bote com acoes concentricas no CB. Material e metodos: Participaram 15 escaladores avancados (38,8 [+ or -] 6,1 anos; 67,8 [+ or - ] 5,5 kg e 172,8 [+ or -] 5,6 cm) que relataram escalar um nivel de dificuldade superior ao oitavo grau no sistema brasileiro de graduacao. Todos escalavam a mais de 5 anos e treinavam no CB a pelo menos um ano. Foi solicitado aos participantes alcancar a agarra mais alta possivel lancando as duas maos simultaneamente. Para isso a acao concentrica de flexao dos cotovelos e extensao de ombros deveria ser o mais rapido possivel. O CB foi instrumentalizado com duas celulas de carga fixadas verticalmente nas primeiras agarras a uma distancia de 50 cm uma da outra. As cinco agarras superiores estavam dispostas uma acima da outra e distantes 15cm. A frequencia de amostragem foi de 500 Hz; filtro Butterworth de 2a ordem 10Hz implementado pelo programa DASYlab[R], versao 11.0. Os dados das series temporais foram normalizados para 100% da duracao do movimento, alinhados pelo pico de forca e avaliados por meio de mapeamento estatistico parametrico (SPM) implementado por codigo aberto no Matlab 2021a (2). Todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido aprovado pelo COEP/UFMG sob parecer numero: 237.168. Resultados: A analise do SPM indicou que nao houve diferenca significativa (p > 0,05; [t.sup.*] = 4,014) na producao de forca entre o membro superior esquerdo e direito ao longo de todo o movimento (Figura 1). Conclusoes: A caracteristica simetrica da forca em escaladores avancados pode ser consequencia do nivel de desempenho pois, em vias com maior grau de dificuldade, os escaladores possuem menos possibilidade de escolher qual mao irao utilizar para continuar escalando. Isso implica em uma demandada balanceada da forca entre os membros contralaterais. O treinamento no CB, devido a sua estrutura fisica proporcional, parece demandar de maneira semelhante a producao de forca entre os membros esquerdo e direito. Conclui-se por meios da analise das series temporais que escaladores avancados que utilizam o CB em suas rotinas de treinamento apresentaram uma producao simetrica da forca durante todo o movimento no bote concentrico.